Por Fidel Forato | 22 de Dezembro de 2019 às 18h30
Já pensou em como seria mais fácil um único cadastro de saúde com todos os seus dados médicos, que vão desde a primeira vacina ainda na maternidade até a da febre amarela, incluindo todas as cirurgias e alergias? Felizmente, uma parcela — mesmo que ainda pequena — da população mundial vive algo próximo disso.
No entanto, são cerca de 3,8 bilhões de pessoas sem acesso a uma internet rápida e confiável no planeta, segundo dados da The Economist Intelligence Unit. Essa realidade afeta, principalmente, países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, onde poucos pontos têm acesso à internet e a técnica mais conhecida de registro de vacinas é anotar esses dados em uma carteirinha de papel, que irá muito provavelmente se perder.
Por isso mesmo, acompanhar quem tomou qual vacinação e quando pode ser uma tarefa difícil. Na verdade, é praticamente impossível. Pensando nisso, a Fundação Bill e Melinda Gates e os pesquisadores do MIT podem ter encontrado uma solução: eles criaram uma tinta segura que pode ser aplicada na pele ao lado da própria vacina. Além disso, ela só é visível quando usado um aplicativo desenvolvido especialmente para smartphones, que emite luz, revelando a marca.
Em outras palavras, eles encontraram uma maneira “secreta” de incorporar o registro de uma vacinação, diretamente, na pele do paciente, em vez de fazer esse registro de forma eletrônica ou em papel. Dessa maneira, o sistema de rastreamento desenvolvido poderia simplificar e muito a manutenção de registros precisos de vacinação.
“Nas áreas em que os cartões de vacinação em papel geralmente são perdidos ou não existem, e os bancos de dados eletrônicos são inéditos, essa tecnologia pode permitir a detecção rápida e anônima do histórico de vacinação dos pacientes, para garantir que todas as crianças sejam vacinadas”, explica o pesquisador do MIT e um dos autores do estudo Kevin McHugh.
Como funciona?
O projeto das “tatuagens secretas” que acompanham vacinas surgiu a partir de uma solicitação direta do próprio fundador da Microsoft, Bill Gates, que está envolvido há anos em esforços para erradicar a poliomielite e o sarampo, por exemplo.
Segundo artigo publicado na revista Science Translational Medicine, a marca “secreta” é feita a partir de uma espécie de adesivo com minúsculos pontos — pequenos cristais semicondutores que refletem a luz — que brilha sob a luz infravermelha. Na hora da vacinação, tanto o sinal quanto a vacina são liberados na pele usando essas microagulhas.
Até agora, o sistema é somente uma prova de conceito, ou seja, não está pronto para o uso. No entanto, os pesquisadores já testaram a aplicação em ratos e descobriram que os padrões ainda eram detectáveis nove meses após a injeção. Nos modelos de pele humanos, os padrões duraram mais de cinco anos com exposição solar simulada.
“É possível um dia que essa abordagem ‘invisível’ possa criar novas possibilidades para aplicativos de armazenamento de dados, biossensores e vacinas que possam melhorar a forma como os cuidados médicos são prestados, principalmente nos países em desenvolvimento”, explica o professor e autor sênior do MIT, Robert Langer.
ANÁLISE DA NOTÍCIA
Como este se trata de um espaço para análise de notícias à luz das Escrituras Sagradas, procurarei expor nessa pequena análise como a tecnologia anunciada tem o “potencial” de viabilizar o cumprimento de uma profecia bíblica em particular.
Como todos já sabem, estamos vivendo uma crise sanitária sem precedentes na história, não pelo índice de letalidade da doença, mas sim por causa do seu alcance global e pelos terríveis efeitos econômicos causados, muito devido às medidas restritivas adotadas visando ao controle da pandemia.
Diante da dificuldade em conter o avanço da pandemia, do surgimento de novas variantes, da alegada necessidade de aplicação de novas doses de vacinas, e agora da teratológica determinação de alguns governos em restringir acessos e direitos de pessoas não vacinadas, tecnologias que facilitem o controle de grandes populações serão cada vez mais utilizadas daqui para frente.
Segundo a reportagem, a “tatuagem secreta” poderia evoluir para interagir também com outros dispositivos, como biossensores e aplicativos de dados, sob o pretexto de aprimorar os cuidados médicos em cada usuário da marca, o que para muitos pode representar um avanço positivo da ciência.
Embora não esteja explícito na matéria, aquela tecnologia tem potencial para interagir ainda com outros tipos de dispositivos, tais como leitores de caixa em estabelecimentos comerciais, e armazenar outros tipos de informações, além das médicas, como dados financeiros, de forma que a tal “marca secreta” se convertesse, em algum momento no futuro, na única via de acesso para as operações presenciais de compra e venda, isso num cenário em que o dinheiro físico já não existe mais.
Já estamos caminhando para o fim do dinheiro físico em vários países do mundo, incluindo o Brasil (veja). Não apenas isso, mas tecnicamente, já é possível, ao mesmo tempo, estabelecer uma moeda única no mundo inteiro (veja), principalmente quando a internet via satélite e possivelmente gratuita estiver disponível no mundo inteiro (veja).
Esse possível uso para a “tatuagem secreta”, do ponto de vista tecnológico, é possível em curtíssimo prazo, restando pendente para a implementação apenas a “vontade política”, a qual, segundo as Escrituras Sagradas, ocorrerá, seja para adotar esta ou alguma outra tecnologia parecida. Observe:
“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” Apocalipse 13:16,17
Impulsionados por sucessivas crises sanitárias, ou qualquer outro pretexto que não levante suspeitas das grandes massas manobradas pelos veículos de comunicação vendidos, rumaremos para um futuro distópico em que as pessoas serão cada vez mais vigiadas, controladas, privadas de direitos, categorizadas segundo o risco que oferecem ao “sistema” e até mesmo perseguidas por motivo de crença religiosa.
Embora o preço a pagar pareça ser alto aos que resistirem, quando esses dias chegarem, jamais coloque o sistema que jaz no maligno acima de sua fé no Criador, nem a temporalidade desta vida acima da eternidade que nos foi proposta, através do sangue e da vida de nosso Senhor Jesus Cristo.
“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:4
A condenação das pessoas que aceitarem a marca da besta ocorrerá não por causa da tecnologia em si, mas por causa da submissão às leis e ao sistema iníquo que será implantado pelo anticristo, que é aquele que vai separar os seus através da referida marca.