Na quinta-feira, uma das organizações secretas mais controversas do mundo – o Grupo Bilderberg – vai iniciar uma reunião de quatro dias a portas fechadas em um resort de luxo em Montreux, na Suíça.
O grupo tem cerca de 130 líderes políticos de elite – e há entre os convidados figuras importantes da indústria, finanças, academia e da mídia.
Não importa quais jornais você leia, canais de TV você assista ou rede social que você use, provavelmente será impossível ler relatos sobre esse encontro, porque nenhum jornalista vai presenciar a conferência – eles são todos proibidos de entrar.
A elite global
Entre os convidados americanos estão Jared Kushner, genro do presidente Donald Trump, Satya Nadella, CEO da Microsoft, Eric Schmidt, ex-presidente do Google, o bilionário Peter Thiel, fundador do PayPal, e o ex-secretário de Estado Henry Kissinger.
Os participantes de outros países são tão proeminentes quanto os americanos.
Mas não são apenas figuras que já estão no topo da economia e do poder. Há também gente que está subindo nessa trajetória.
Quando Bill Clinton compareceu em 1991, ainda não estava claro se ele seria indicado pelo Partido Democrata para concorrer à Presidência dos Estados Unidos no ano seguinte. Ele acabou ganhando a indicação e as eleições, vencendo George H. W. Bush (1924-2018).
Tony Blair foi ao evento em 1993. Ele só se tornaria líder do Partido Trabalhista no ano seguinte, após a morte de John Smith. Três anos depois, Blair foi eleito primeiro-ministro do Reino Unido.
Diplomacia ou conspiração?
Mas será que o Grupo Bilderberg é apenas uma chance para os membros da elite mundial falar de maneira aberta e relaxada para um grupo seleto? Ou é, como seus maiores críticos afirmam, ele é um círculo fechado que busca minar a democracia global?
Os teóricos da conspiração acusam o Grupo Bilderberg de tudo: desde criar deliberadamente crises financeiras até planejar matar 80% da população mundial.
Das cinzas da guerra
A longa e misteriosa história do Grupo Bilderberg explica em partes as fortes acusações que ele atrai.
O primeiro encontro ocorreu em 1954, com o objetivo de reforçar as relações entre os EUA e a Europa e impedir outro conflito global depois da Segunda Guerra Mundial.
Desde então, tudo o que é dito no encontro fica em segredo. E o método se repete há décadas.
Nenhum jornalista é convidado, nenhum comunicado é enviado à imprensa após a conclusão das reuniões e a organização mantém apenas um site básico que parece ter sido desenvolvido nos anos 1990.
Um lugar para conversar?
Porém, apesar de o Grupo Bilderberg parecer um clube privado para vilões a estilo da série de James Bond, comentaristas políticos e econômicos dizem que ele é muito menos sinistro do que parece.
David Aaronovitch, colunista do jornal britânico The Times, diz que o medo das pessoas em relação ao Grupo Bilderberg “é ridículo.”
“É realmente um clube de jantar ocasional para os ricos e poderosos”, argumenta.
Denis Healey, que foi cofundador do grupo e chanceler da Grã-Bretanha na década de 1970, disse ao jornalista Jon Ronson em seu livro Them (Eles, em tradução literal), que as pessoas ignoram os benefícios práticos do encontro.
“Bilderberg é o grupo internacional mais útil de que já participei”, disse ele. “A confidencialidade permite que as pessoas falem honestamente sem medo da repercussão.”
Os defensores do Grupo Bilderberg dizem que sigilo permite que as pessoas falem francamente a verdade umas às outras, sem se preocupar com o impacto político das falas ou como elas serão divulgadas pela imprensa.
Poder real
Mas esses argumentos não significam que o grupo não seja poderoso.
Os teóricos da conspiração têm um argumento razoável, diz o professor Andrew Kakabadse, coautor do livro Bilderberg People.
O grupo tem um poder genuíno que supera de longe o Fórum Econômico Mundial, que se reúne em Davos, argumenta ele. E como o encontro é secreto, é fácil entender por que as pessoas estão preocupadas com sua influência.
No evento, a agenda, que reúne elites políticas tanto da direita quanto da esquerda, mistura-se a um ambiente descontraído e luxuoso.
O tema de Bilderberg é reforçar um consenso em torno do capitalismo ocidental do livre mercado e seus interesses em todo o mundo, diz Kakabadse.
“O Grupo Bilderberg propõe uma ideia de um governo mundial único? Em um sentido sim. Há um movimento muito forte para ter um governo mundial único nos moldes do capitalismo ocidental de livre mercado”, afirma Kakabadse.
Medo
James McConnachie, coautor do Rough Guide to Conspiracy Theories (Guia bruto das teorias da conspiração, em tradução livre), diz que a natureza secreta de tais grupos como Bilderberg permite que os manifestantes projetem seus próprios medos neles.
Nos Estados Unidos, o receio mais extremo sobre o Grupo Bilderberg é de que ele seja uma seita oculta administrada pela União Europeia e que ameaça as liberdades americanas.
Na Europa, a visão sobre o grupo é frequentemente a de uma elite do livre mercado tentando fazer avançar uma agenda de direita para a sociedade.
Críticas de pessoas alienadas que buscam ordem em um mundo caótico podem ser verdadeiras, mas há muito mais do que isso, argumenta McConnachie. “A outra explicação é mais perigosa. Os teóricos da conspiração podem estar certos em alguns pontos, mas exageram na forma como articulam os argumentos.”
O Bilderberg combina com boa parte das teorias da conspiração sobre um grupo secreto que tenta moldar a direção do mundo, diz McConnachie.
“A única diferença é o grau de vilania”, diz ele. “Eles tendem a ver esse grupo como um mal absoluto. Mas as coisas são mais sutis do que isso.”
Muitas histórias extremistas sobre grupos sombrios que governam o mundo têm origem antissemita e sem base verídica sobre os judeus, argumenta McConnachie.
“Ocasionalmente você tem de dar crédito aos teóricos da conspiração que levantam questões ignoradas pela imprensa tradicional. Só recentemente a mídia passou a se importar com o Bilderberg. A mídia estaria publicando reportagens sobre o assunto se não houvesse essas teorias por aí?”, questiona o autor.
Irracional
Aaronovitch discorda. Acreditar em teorias da conspiração estimula o ódio a certos grupos e obstrui uma visão racional do mundo.
“Ter uma forte crença no poder do Grupo Bilderberg significa acreditar em uma fantasia”, diz ele. “Isso sugere que existem pessoas agindo como um poder superior”, afirma.
“Pode ser uma forma de terapia, mas tem pessoas acreditando em uma mensagem anti-científica”, diz Aaronovitch.
(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48440059)
ANÁLISE DA NOTÍCIA
O Grupo Bildeberg não foi o primeiro desse tipo e não é o único a funcionar atualmente. Quem nunca ouviu falar de Maçonaria, Illuminatis, Cavaleiros Templários, do polêmico Bohemian Grove, dentre tantos outros? No decorrer da história, vários grupos formados por pessoas ricas e/ou influentes foram criados e outros tantos extintos, isso desde os tempos mais antigos, quase sempre para tratar de assuntos que não vêm ao conhecimento do público em geral.
O fato de essas sociedades secretas existirem e de os assuntos debatidos não serem tornados públicos, ainda mais quando presentes homens detentores de grande poder econômico e até mesmo políticos ou pessoas ligadas a eles, as quais devem se pautar por princípios da publicidade e transparência, sempre levantou suspeitas e deu origem a várias especulações.
É natural que surjam teorias e questionamentos de todo tipo, afinal se algo é mantido em sigilo é porque existe um motivo muito forte para isso. Qual a natureza dos assuntos debatidos? Por que não podem vir ao público? Tratam-se de projetos nocivos às grandes massas? Que tipo de coisas acontecem nessas reuniões secretas? Qual o objetivo?
Segundo as Escrituras Sagradas, sem afirmar que seja esse o caso do Grupo Bilderberg, quando homens poderosos se reúnem para conspirar, existe a possibilidade de ser para o mal, e não para o bem.
“Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão? Os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido, e dizem: “Façamos em pedaços as suas correntes, lancemos de nós as suas algemas! ” Salmos 2:1-3
“As suas mãos são hábeis na prática do mal. As autoridades exigem, os juízes aceitam suborno, os poderosos manifestam os seus maus desejos e, assim, em conjunto tramam os seus projetos. O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma cerca de espinhos. É chegado o dia anunciado por suas sentinelas, o dia em que vocês serão castigados; agora começará a confusão deles.” (Miquéias 7:3,4)
Segundo o Senhor Jesus, aquele que pratica más obras o faz em segredo (no escuro), mas o que pratica as boas obras, o faz abertamente (sob a luz), a fim de que sejam manifestas, porque são feitas em Deus (João 3:20,21). Assim, toda suspeita acerca do teor dos assuntos discutidos nessas reuniões secretas é compreensível.
As suspeitas contra esses grupos secretos aumentam ainda mais quando ficamos sabendo que homens poderosos e influentes já foram “silenciados para sempre” por terem se posicionado publicamente contrários a existência de tais grupos. Veja no vídeo a seguir:
Dentre as teorias relacionadas à elite financeira e política mundial, destacam-se a do plano para a redução da população mundial e a da implantação de uma Nova Ordem Mundial.
Quanto à redução da população, as Escrituras Sagradas trazem informações a esse respeito, especialmente nos livros de Daniel, Apocalipse, Zacarias, Ezequiel e Mateus.
“Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora e nunca jamais haverá. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” (Mateus 24:21,22)
Ainda acerca da redução populacional, há um monumento em granito localizado no Condado de Elbert, Geórgia, Estados Unidos, no qual estão gravados dez mandamentos em oito línguas modernas. Logo no primeiro mandamento, revela-se o desejo de “Manter a humanidade abaixo de 500.000.000 em perpétuo equilíbrio com a natureza”.
Parece haver um consenso entre a elite em relação à necessidade de reduzir a população mundial. O Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, declarou durante uma conferência de imprensa com o Deutsche Press Agentur: “Se eu tivesse de reencarnar, gostaria de ser um vírus letal para eliminar a superpopulação. O aumento da população humana é a ameaça mais séria para o planeta”.
Mikhail Gorbachev, estadista e político russo, sendo o oitavo e último líder da União Soviética, disse: “Temos de falar mais claramente sobre a sexualidade, contracepção, sobre o aborto, sobre os valores que controlam a população, porque a crise ecológica, em resumo, é a crise da população. Corte a população em 90% e não há gente suficiente para fazer uma grande quantidade de danos ecológicos”.
Bill Gates, fundador da Microsoft, disse: “O mundo tem hoje 6,8 bilhões de pessoas. E está dirigindo-se para cerca de nove bilhões. Agora, se fizermos um ótimo trabalho em novas vacinas, cuidados de saúde, serviços de saúde reprodutiva, poderemos diminuir, talvez 10 ou 15 por cento.”
Jacques Costeau, oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta, oceanógrafo e inventor mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso, declarou: “A fim de estabilizar a população mundial, temos de eliminar 350.000 pessoas por dia. É uma coisa horrível de se dizer, mas é tão ruim não dizê-lo.”
Quanto à Nova Ordem Mundial (NOM), as Escrituras Sagradas falam sobre o período em que o mundo será liderado por um único líder (Daniel 7:25, 9:27; Apocalipse 17:13 e 2 Tessalonicenses 2:3-4), referindo-se ao anticristo, isso antes da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo.
A NOM já foi considerada teoria da conspiração, porém já há algumas décadas vem sendo mencionada abertamente na mídia, por políticos e autoridades, os quais nunca revelam os verdadeiros e terríveis propósitos relacionados a esse projeto.
Se quiser saber um pouco mais sobre a elite global e o que fazem, reserve ainda alguns minutos para assistir ao testemunho de Ronald Bernard, um ex-banqueiro daquele círculo. Orgias, rituais macabros e até sacrifício de crianças estão no cardápio das festas sombrias sobre as quais a grande mídia está proibida de falar.