Em Gênesis 4:7, encontramos a seguinte referência:
“Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.” (Gênesis 4:7)
Diariamente, nos vemos em situações em que é preciso fazer escolhas. Independentemente da escolha, haverá sempre uma consequência, seja ela boa ou má.
Caim, pelo fato de não ter sido a sua oferta agradável aos olhos de Deus, escolheu fazer o mal. A consequência é que o fruto do seu desejo se tornou realidade e Abel foi assassinado.
Deus falou para Caim: “sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar”. Caim não foi capaz de dominar sobre o próprio desejo, portanto o pecado jaz à porta.
De acordo com a Palavra de Deus, o pecado é uma espécie de barreira e é o responsável pela separação entre o homem e Deus:
“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:1-2)
Quando o homem faz uma má escolha, a consequência é que o mau desejo dessa pessoa se torna realidade. O pecado surge no coração, mas é nos membros que ele se manifesta:
“Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mateus 15:19)
“Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.” (Romanos 7:22-23)
Para remover a barreira do pecado, é preciso haver arrependimento, que é o reconhecimento do erro acompanhado do desejo por mudança.
É nessa hora que o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado, eliminando as barreiras e nos reaproximando de Deus:
“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;” (2 Coríntios 5:18)
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.” (Efésios 2:14-16)
“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26:28)
Depois disso, o pecado que antes jazia à porta, agora já não é mais barreira, porque o sangue do Senhor Jesus nos tornou propícios para Deus. Por isso Jesus é o único caminho (João 14:6) e não há outro nome pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12). Por Ele, temos livre acesso ao Santo dos Santos, ou seja, à presença de Deus.
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,” (Hebreus 10:19-22)
A única maneira de vencer o mal da carne é se unindo ao único que foi capaz de alcançar essa vitória: Jesus Cristo, o Senhor dos Exércitos.
“Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. (Romanos 7:24-25a)
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33)
“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5)
Jesus, que é o caminho, a verdade e a vida, revelou ser também a porta, pela qual quem deseja ser salvo deve passar.
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (João 10:9)
Jesus morreu na cruz recebendo a culpa daquele que crê nEle. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou para garantir o cumprimento de sua promessa:
“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:21)
“Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” (saías 1:18)