O dízimo segundo a Bíblia Sagrada

“O coração do entendido adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria.” (Provérbios 18:15)

O objetivo desse estudo é mostrar que o dízimo, de acordo com a Palavra de Deus, nunca esteve associado a dinheiro, e que não é ordenança para a igreja, ou seja, para as pessoas que fazem parte do corpo de Cristo, as quais podem colaborar com a obra de Deus seguindo critérios bem definidos, que serão abordados no decorrer do texto.

A fim de facilitar o estudo, esse texto foi dividido em quatro capítulos distintos: Dízimo antes da lei; Dízimo durante a lei; Dízimo no período da graça e Frases incorretas sobre o dízimo.

DÍZIMO ANTES DA LEI

Antes do período da lei, Abrão entregou dízimos a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo.

Jacó prometeu dar a Deus dízimos (Gênesis 28:22), mas a Bíblia não relata se essa promessa foi cumprida e com qual frequência.

Quanto a Abrão, é interessante mencionar que apesar de ser riquíssimo (Gênesis 13:2), este não entregou coisa alguma do que já possuía a Melquisedeque, mas somente dos despojos (Hebreus 7:4) obtidos durante a batalha relatada em Gênesis 14. Abrão guerreou pelo fato de Ló, seu sobrinho, que morava em Sodoma, ter sido levado cativo (Gênesis 14:12) pelos reis de Elão, Goim, Sinar e Elasar (Gênesis 14:9), que haviam derrotado os reis de Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Belá (Gênesis 14:8).

Abrão juntamente com seus criados, 318 no total (Gn 14:14), saíram à peleja e voltaram com Ló, sua família, bens e os bens de Sodoma. Dos despojos dos quatro reis, Abrão entregou a décima parte a Melquisedeque. O restante ficou com ele. Dos bens de Sodoma, Abrão não quis tomar para si nem uma única tira de uma sandália ou um fio de uma roupa, ainda que tivesse direito, o que explica a proposta do rei de Sodoma “Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti.” (Gênesis 14:21).

Não há outro registro informando que Abrão tenha dizimado novamente, apesar de ter vivido 175 anos (Gênesis 25:7).

DÍZIMO DURANTE O PERÍODO DA LEI

Por volta do ano 1500 antes de Cristo, quando o Pentateuco começou a ser escrito por Moisés, o dinheiro (em hebraico כֶּסֶף – “kesef”) já existia, como vemos em Gênesis 17:12, Deuteronômio 14:25, Êxodo 12-44, Números 3:49. Apesar disso, de acordo com a lei, o povo deveria dizimar apenas dos rebanhos e cereais, conforme Deuteronômio 14:22, Levítico 27:30, Êxodo 34:2; 26, 1 Samuel 8:17, etc.

“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR.” (Levítico 27:30)

Em razão disso, as pessoas que exerciam outras profissões, tais como artesãos (Êxodo 31:3-5), copeiros e padeiros (Gênesis 40:1-2), carpinteiros e pedreiros (II Samuel 5:11), músicos (I Reis 10:12), alfaiates (Êxodo 28:3), mestres-de-obras (I Reis 5:16), ourives, pescadores, mercadores, coletores de impostos, guardas, cozinheiros, mesmo praticantes da lei, não poderiam ser dizimistas, pois não eram pessoas do campo.

Apesar de não serem dizimistas, essas pessoas poderiam ofertar voluntariamente ao Senhor (Esdras 3:5;7, Deuteronômio 16:10, Êxodo 35:29, 1 Crônicas 29:5-9). O dízimo era obrigatório; as ofertas, porém, voluntárias, pelo menos a maioria delas.

“E o povo se alegrou porque contribuíram voluntariamente; porque, com coração perfeito, voluntariamente deram ao Senhor; e também o rei Davi se alegrou com grande alegria.” (1 Crônicas 29:9)

“E disse Joás aos sacerdotes: Todo o dinheiro das coisas santas que se trouxer à casa do Senhor, a saber, o dinheiro daquele que passa o arrolamento, o dinheiro de cada uma das pessoas, segundo a sua avaliação, e todo o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente para a casa do Senhor” (2 Reis 12:4)

Além do dinheiro, as pessoas poderiam ofertar alimentos, incenso, utensílios (Neemias 13:5). Algumas ofertas, no entanto, deveriam ser feitas obrigatoriamente em dinheiro, como a do arrolamento citado na referência acima (2 Reis 12:4), em obediência ao escrito em Êxodo 30:13-16.

Em suma, não há registros que contribuam para o entendimento de que o dinheiro tenha sido objeto do dízimo bíblico. É interessante observar que o “dízimo” poderia ser trocado por dinheiro – na hipótese de Deus ter abençoado grandemente a produção no campo, o que dificultaria o transporte do “dízimo” por um percurso mais longo:

“Separem o dízimo de tudo o que a terra produzir anualmente. Comam o dízimo do cereal, do vinho novo e do azeite, e a primeira cria de todos os seus rebanhos na presença do Senhor, o seu Deus, no local que ele escolher como habitação do seu Nome, para que aprendam a temer sempre o Senhor, o seu Deus. Mas, se o local for longe demais e vocês tiverem sido abençoados pelo Senhor, pelo seu Deus, e não puderem carregar o dízimo, pois o local escolhido pelo Senhor para ali pôr o seu Nome é longe demais, troquem o dízimo por prata, e levem a prata ao local que o Senhor, o seu Deus, tiver escolhido. Com prata comprem o que quiserem: bois, ovelhas, vinho ou outra bebida fermentada, ou qualquer outra coisa que desejarem. Então juntamente com suas famílias comam e alegrem-se ali, na presença do Senhor, do seu Deus.” (Deuteronômio 14:22-26)

A orientação é clara: Deus não aceitaria a prata no lugar do dízimo, ou seja, dinheiro no lugar dos frutos da terra, mas permitiria, por causa de uma longa distância, a troca do dízimo por prata (dinheiro), por ser fácil de transportar. O dizimista (homem do campo), no local indicado por Deus, deveria então comprar o que quisesse para ali “comer do seu dízimo” e se alegrar na presença do Senhor Deus, o nosso mantenedor.

No livro que leva o nome do profeta Malaquias, encontramos o fragmento de texto mais utilizado para justificar a arrecadação de dízimos nas comunidades cristãs, porém o texto é dirigido única e literalmente à nação de Israel (Malaquias 3:9). Quanto às nações gentílicas (todas as demais), estas apenas veriam o que Deus iria realizar em Israel, caso os dízimos das novidades do campo fossem entregues para o serviço do Templo.

Entre as promessas efetuadas por Deus naquele texto, estão a repreensão ao devorador (gafanhoto que destruía as plantações) e o enriquecimento de Israel (Malaquias 3:12). Veja que em momento algum o dinheiro é citado como objeto do dízimo em Malaquias, assim como não é em qualquer outro texto da Bíblia.

Em textos do Novo Testamento, mas ainda durante o período da lei, a palavra dízimo aparece no evangelho:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” (Mateus 23:23)

Nesse texto, Jesus está se dirigindo aos escribas e fariseus, e não à igreja. Nessa passagem, o Senhor repreendeu duramente os escribas e os fariseus por se preocuparem com as coisas mínimas, como dizimar do endro, do cominho e da hortelã, mas desprezarem as que importavam mais: o juízo, a misericórdia e a fé.

Jesus disse que eles não poderiam “omitir aquelas”, referindo-se ao ato de dizimar, pois ainda vivia-se ainda sob o domínio do “aio”. Observe, porém, que o dízimo bíblico citado por Jesus era constituído apenas de produtos do campo. Observe que o Senhor Jesus não incluiu o dinheiro na relação, apesar de haver grande circulação de moedas naquele tempo (Mateus 22:19-21).

O dízimo realmente era uma obrigação, no período da lei, mas o dízimo dos frutos da terra; jamais do dinheiro.

Considerando que o dízimo só poderia ser dado por agricultores e criadores de rebanhos, que o dízimo só poderia ser recebido por sacerdotes pertencentes à tribo de Levi (Hebreus 7:5), e que o Senhor Jesus Cristo cumpriu toda a lei com perfeição, sem cometer qualquer tipo de pecado, é possível concluir que Jesus não dizimou no templo e nem recebeu dízimos de qualquer pessoa, pois exerceu o ofício de carpinteiro (Marcos 6:3) e  porque não pertenceu à tribo de Levi, mas a de Judá (Hebreus 7:14).

O Senhor Jesus exerceu o seu ministério vivendo sob o período da Lei. O período da graça (Efésios 2:8, Atos 15:11), o qual será tratado a seguir, iniciou apenas após a morte e ressurreição corpórea de Jesus Cristo, quando finalmente os apóstolos foram cheios do Espírito Santo (Atos 2:4) e puderam testemunhar acerca do Senhor Jesus Cristo até os confins da terra (Atos 1:8), e não apenas em Israel (Mateus 10:6).

DÍZIMO NO PERÍODO DA GRAÇA

Acerca da mordomia cristã, o livro de Atos registra a forma como os primeiros membros da igreja repartiam os seus bens entre si , sem fazer qualquer menção ao antigo modo de contribuir. A igreja, em seu princípio, funcionava assim:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.” (Atos 2:42-45)

Como os valores arrecadados eram sempre divididos entre eles mesmos, não havia entre eles necessitado algum (Atos 4:34). Esse modelo de contribuir e repartir parece ter acabado juntamente com esta primeira congregação que se formou (Atos 8:1-4), pois não há registros ulteriores que comprovem a sobrevivência dessa prática.

Nas Cartas aos Coríntios, foram definidas as regras para contribuição financeira com as atividades da comunidade cristã. Em síntese, a escolha do valor da contribuição é uma decisão pessoal (2 Coríntios 9:7), conforme a renda (1 Coríntios 16:2), liberal (2 Coríntios 9:2;5) e dentro das possibilidades (2 Coríntios 8:12), a fim de que não se sobrecarregue financeiramente (2 Coríntios 8:13).

De fato, uma comunidade cristã nos moldes atuais precisa de recursos financeiros e humanos para manter as suas atividades em funcionamento, mas isso não nos dá o direito de inovar na interpretação bíblica a fim de garantir um resultado não amparado pelas Escrituras Sagradas, trazendo à nossa realidade umas das ordenanças que já foram superadas por outra uma outra nova e melhor aliança (Hebreus 12:24).

No período da graça, todos podemos contribuir financeiramente com a obra de Deus e na comunidade da qual fazemos parte, seguindo corretamente os preceitos bíblicos acima já colocados.

Esses recursos podem ajudar a alimentar e vestir os irmãos mais carentes na igreja, adquirir e distribuir exemplares da Bíblia e mensagens de evangelismo, possibilitar a pregação da Palavra de Deus nos locais mais distantes, permitir o funcionamento dos locais de reunião (limpeza, água, luz, aluguel), custear a vida sem extravagâncias de obreiros (Mateus 10:10; 1 Timóteo 5:18) que se dediquem integralmente à obra de Deus.

O dízimo no período da graça foi instituído pela Igreja Católica em 567 d.C. Em 585 d.C., no Concílio de Mâcon, a Igreja Católica começou a ameaçar com excomunhão as pessoas que não dessem dízimos. É importante lembrar que a igreja evangélica surgiu da católica, o que justifica o fato de esse procedimento ter sido preservado em muitas denominações até hoje.

FRASES INCORRETAS SOBRE O DÍZIMO

1 – “NÃO HAVIA DÍZIMO EM DINHEIRO PORQUE ESTE AINDA NÃO EXISTIA”:

O dinheiro é citado na Bíblia pela primeira vez em Gênesis 17:12, bem antes do período da lei iniciar, aparecendo em muitas outras referências na sequência. 

“Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.” (Gênesis 37:28)

2– “O DEVORADOR É UM DEMÔNIO”:

O devorador refere-se a uma espécie de gafanhoto, o qual é citado também no livro do profeta Joel.

“O que o gafanhoto cortador deixou o gafanhoto peregrino comeu; o que o gafanhoto peregrino deixou o gafanhoto devastador comeu; o que o gafanhoto devastador deixou o gafanhoto devorador comeu.” (Joel 1:4) Nova Versão Internacional.

Caso a nação de Israel entregasse os dízimos oriundos do campo na Casa do Tesouro do Templo, o devorador (gafanhoto) não destruiria a produção agrícola. Dependendo da quantidade, o gafanhoto poderia mesmo devastar enormes áreas de cultivo. 

“E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 3:11)

3 – “QUEM NÃO DIZIMA ESTÁ DEBAIXO DE MALDIÇÃO”:

Não é possível concordar com a afirmação acima e, ao mesmo tempo, acreditar na justificação pela graça de Deus. A ameaça de maldição somente é válida para aqueles que são das obras da lei, e não para os que são da graça.

“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gálatas 3:10)

Mas para quem recebeu o Evangelho de Cristo, para quem crê na salvação pela graça, esta ameaça já não faz sentido, pois:

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;” (Gálatas 3:13)

Se a pessoa está presa a maldição da lei, é porque aniquilou a graça de Deus, e isso significa que Cristo morreu debalde para essa pessoa, ou seja, em vão:

“Não aniquilo a graça de Deus; porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” (Gálatas 2:21)

4–“QUEM NÃO DÁ DÍZIMOS ESTÁ ROUBANDO A DEUS”:

Para que essa afirmação seja verdadeira, as seguintes condições devem ser satisfeitas:

– Acreditar na justificação pelo cumprimento de ordenanças de culto legal;

– Pertencer a uma das tribos de Israel, exceto a de Levi;

– Ser produtor rural, pois nunca houve dízimo de moedas;

– Aguardar a reconstrução do Templo em Israel, pois o dízimo deve ser entregue na Casa do Tesouro, conforme instruiu Malaquias;

5 – “PASTOR PODE PEDIR OU RECEBER O PAGAMENTO DE DÍZIMOS”:

Segundo as Escrituras Sagradas, somente os sacerdotes escolhidos dentre a tribo de Levi têm legitimidade para receber dízimos do povo.

“E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.” (Hebreus 7:5)

6– “O DIZIMISTA ENRIQUECE”:

As Escrituras Sagradas nos alertam para a possibilidade de passarmos por problemas financeiros. Na prática, isso aconteceu na vida dos apóstolos:

“porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.” (Filipenses 4:11-12)

“Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.” (1 Coríntios 4:10-13)

“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.” (Atos 3:6)

O motivo disso é que a promessa de prosperidade aos dizimistas foi dirigida à nação de Israel, e não à igreja, conforme o texto do livro do profeta Malaquias. Do contrário, forçoso seria crer que Deus estivesse mentindo, pois disse com ênfase “fazei prova de mim”.

Não há harmonia teológica entre a promessa de riqueza no livro do profeta Malaquias e a ordem de Jesus, ao dizer: “Não ajunteis tesouros na terra (…)” (Mateus 6:19).

7– “DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS”:

O texto é realmente bíblico, porém vem sendo utilizado fora de contexto para defender que o dinheiro pode ser objeto do dízimo ou que Deus, de alguma forma, estivesse aceitando moedas.

Um dinheiro é colocado na mão de Jesus e Ele pergunta: “De quem é esta efígie e esta inscrição?” (Mt 22:20). Logo o respondem: “de César”. Jesus conclui o diálogo dizendo: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.”.

Ora, se todas as moedas possuem a efígie de César, então não restará dinheiro algum para Deus. Se alguém quer dar alguma coisa a Deus, deve dar aos pequeninos, isto é, aos pobres e necessitados (Mateus 25:45).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Jamais encontraremos na Bíblia qualquer registro de que tenha havido a devolução de dízimos em dinheiro ou que os apóstolos arrecadaram dízimos da igreja primitiva, seja em dinheiro ou mesmo em frutos do campo.

O dízimo, de acordo com as Escrituras Sagradas, era anual (Neemias 10:35), dos frutos do campo (Levítico 27:30) e poderia ser comido pelo próprio dizimista (Deuteronômio 14:22-26).

Porém é certo que o atual modelo de congregação consome recursos financeiros, pois há compromissos a serem honrados com o Estado, com as prestadoras de serviços públicos (água, luz, telefone, internet), pagamento de aluguéis, materiais diversos, prestadores de serviço, amparo às famílias mais carentes da congregação e investimento em atividades missionárias.

Havendo condições financeiras, o crente, tocado pelo sentimento de amor à obra de Deus e aos irmãos mais carentes, com vontade apenas de glorificar o nome de Deus, vai contribuir voluntariamente com seus recursos para que as atividades rotineiras da comunidade cristã possam ser realizadas da melhor forma possível.

Para que isso aconteça, não é preciso distorcer as Escrituras Sagradas, mas apenas pregar de forma sincera o amor de Cristo. A obra de Deus não vai parar se a verdade acerca do dízimo for dita, como alguns retrucam ao conhecerem a verdade sobre o assunto, pois Deus já demonstrou ter o poder necessário para fazer a sua obra se perpetuar pelas gerações.

Comments

  1. Diego

    Olá, achei o estudo muito, muito interessante.
    Gostaria de saber, o autor do estudo, e se possível a religião. Pois tenho por educação citar a fonte ao passar o estuda pra a igreja ou pra uma seleção de irmãos.
    Muito obrigado.

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