Que diferença há entre as antigas procissões realizadas na Babilônia, as quais Baruc condenou, e as atuais procissões? Nenhuma. Compartilho a seguir o alerta daquele escritor, que disse:
“Quando virdes a multidão comprimir-se em torno deles para adorá-los, dizei no silêncio de vossos corações: ‘É somente a vós, Senhor, que devemos adorar’.” Baruc 6:5.
Perceba que para Baruc (disponível apenas na Bíblia Católica), o simples fato de uma multidão estar apertada em torno de um ídolo mudo já é um ato de adoração. Não importa o que eu e você achamos sobre isso, pois é irrelevante. O que vale é o registro na Bíblia.
“Deus é Espírito [não representável por imagem], e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24).
Se alguém quiser adorar a Deus em espírito e em verdade, não o pode fazer diante de uma imagem representativa de algum ídolo, conforme a Palavra de Deus, por meio do profeta Ezequiel:
“Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos nos seus corações, e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles? Portanto fala com eles, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Qualquer homem da casa de Israel, que levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante da sua face, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei conforme a multidão dos seus ídolos; Para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos. Portanto dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Convertei-vos, e tornai-vos dos vossos ídolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações;” Ezequiel 14:3-6
Muitos outros livros da Bíblia condenam o ato de fabricar ou ter imagens de escultura (ou gravuras), carregá-las em procissão, servir (limpar, acender vela), dirigir súplicas ou adorá-las (temer, venerar, curvar-se etc).
Se essas práticas são proibidas e o obstinado insiste no erro, isso significa que essa pessoa está em desobediência e agindo sob influência de demônios. Isso quem diz é o apóstolo Paulo:
“Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.” 1 Coríntios 19:20
Ávidos por manter tal prática provocativa, alguns alegam que Deus mandou fazer a serpente de bronze no deserto (Números 21:8) e também os querubins da Arca da Aliança.
Fazer da exceção a regra é um erro grosseiro no campo da interpretação bíblica. Ademais, quando o povo começou a prestar culto e queimar incenso para a serpente de bronze, a qual chamaram de Neustã (2 Reis 18:4), e Ezequias a destruiu, Deus aprovou o ato do rei (2 Reis 18:3).
Deus merece ser adorado nos termos definidos por Ele mesmo, e não nos nossos. A vontade de Deus é que creiamos no Senhor Jesus Cristo, o caminho da salvação (João 14:6), a expressa imagem do Deus vivo (Hebreus 1:3), autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2) e único mediador (1 Timóteo 2:5).
Qualquer outro nome que vier a mente do homem é inútil para salvar, pois acerca do Senhor Jesus (Yeshua) está escrito que:
“Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:11-12
Não há como ser mais direto. A vontade de Deus para quem acredita ou confia nos ídolos, estejam representados em imagens de escultura, gravuras ou apenas no imaginário das pessoas, não importa quem estejam retratando, é esta:
“(…) Assim diz o Senhor DEUS: Convertei-vos, e tornai-vos dos vossos ídolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações;” Ezequiel 14:6.
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.” Isaías 42:8.
Ao soberano Deus seja o louvor, a honra e a glória!