“O mundo em 2025” – Análise

A revista The Economist começou a publicar edições dedicadas a previsões para o ano seguinte com a série intitulada “The World in [Ano]” no ano de 1986, com a edição “The World in 1987”. Desde então, essa publicação anual se tornou uma tradição, apresentando análises e previsões econômicas, políticas, sociais e tecnológicas para o ano vindouro.

Essas edições são baseadas em análises feitas por especialistas da própria revista e colaboradores externos, e cobrem temas globais relevantes. É considerada uma leitura essencial para quem busca entender tendências e antecipar eventos futuros.

A revista The Economist tem um histórico de acertos notáveis, dentre eles destacando-se os seguintes:

1. Colapso da União Soviética (1991)

Nos anos 1980, The Economist já apontava fragilidades econômicas e políticas na União Soviética. Embora não tenha previsto com precisão o momento, suas análises destacaram a insustentabilidade do regime.

2. Ascensão da China como potência econômica (década de 1990)

Muito antes de o impacto global da China ser amplamente reconhecido, The Economist previu o crescimento vertiginoso do país como uma força dominante no comércio e na economia global.

3. Crise financeira de 2008

Em anos anteriores à crise, a revista alertou sobre os riscos de bolhas no mercado imobiliário dos EUA e práticas de crédito irresponsáveis. Embora não tenha previsto o momento exato, antecipou os fatores que levariam ao colapso.

4. Revoluções tecnológicas

The Economist previu corretamente o impacto de inovações como a internet, a inteligência artificial e a tecnologia móvel. Por exemplo, na década de 1990, destacou o potencial transformador da internet para economia e sociedade.

5. Brexit (2016)

Embora se posicionasse contrária ao Brexit, a revista alertou, anos antes, sobre o crescimento do sentimento antieuropeu no Reino Unido e os riscos de um referendo desfavorável à permanência na União Europeia.

6. Pandemia e globalização (2020)

Nos anos anteriores à COVID-19, The Economist discutiu a possibilidade de uma pandemia global e seus impactos sobre cadeias de suprimentos, globalização e saúde pública. Embora não previsse especificamente o coronavírus, destacou os riscos crescentes.

7. Polarização política global

A revista foi uma das primeiras a identificar o aumento da polarização política e o crescimento do populismo, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, prevendo eventos como a ascensão de líderes como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

Analisando o longo histórico de acertos, que vai muito além dos acima mencionados, as previsões da revista para 2025 não são levianas e sem fundamento.

Como farei a análise de uma capa de revista, o conteúdo desse artigo é altamente especulativo. Após essa introdução, partamos para a análise dos elementos mais importantes da capa da revista publicada em 21 de novembro de 2024.

De longe, vemos um “círculo” formado pela união de pequenos “cards” (cartões), os quais são disponibilizados em diferentes níveis de camada. Para entender a mensagem da capa, é preciso considerar em qual camada a figura está, bem como a sua localização em relação às demais.

Foram utilizadas apenas as cores preta, vermelha e a amarela, as quais foram escolhidas de forma intencional. É sabido que o uso das cores pode causar efeitos positivos e negativos no cérebro humano. Dentre os possíveis efeitos negativos, o amarelo pode gerar ansiedade, o preto a tristeza e o vermelho pode aumentar os níveis de alerta e agressividade.

Além disso, vermelho, preto e amarelo são as cores dos cavalos do apocalipse que aparecem logo após o cavalo branco, cor não presente na capa, talvez por 2025 ainda não ser o ano da “manifestação” do anticristo, apesar de, na minha opinião, já estar presente no mundo e até já “revelado” para a “elite” que prepara o mundo para a sua aparição (leia 2 Tessalonicenses 2:3-12).

Segundo a Bíblia Sagrada, o cavalo vermelho aponta para aquele que tira a paz da terra e porta uma grande espada (Apocalipse 6:4). O cavalo preto simboliza a fome (Apocalipse 6:5-6) e o cavalo amarelo representa a própria Morte (Apocalipse 6:8).

É curioso que na capa tenham aparecido duas imagens do globo terrestre, estando a da esquerda exibindo um fundo preto e as Américas e o da direita mostrando a Europa, África, Ásia, Oriente Médio, Sudeste Asiático e Oceania, com os países em preto e o fundo vermelho.

Considerando o esquema de cores de Apocalipse, estaria a revista The Economist informando que os países apresentados no globo da esquerda (Américas) seriam mais afetados pela fome (preto) e os da direita predominantemente impactados pelos efeitos da ausência de paz (vermelho)?

Avançando na análise, vemos espalhadas várias imagens de paredes de tijolos e cercas de telas. Por se tratarem de elementos de contenção e separação de ambientes, e por ameaçarem cercar totalmente o “mundo”, a revista parece sugerir que o mundo caminha para se tornar uma espécie de planeta prisão, algo que ser alcançado com o auxílio da tecnologia, representada pelos circuitos eletrônicos presentes na arte, alguns deles colocados junto aos muros:

Por acaso teremos em 2025 mais trancamentos? Adotarão os países políticas mais duras contra movimentos imigratórios? Veremos um aumento do cerco físico e digital em 2025? A resposta virá em breve.

Acerca de Trump, ao colocá-lo no centro da imagem, a revista sugere que ele estará no centro dos principais acontecimentos em 2025, algo que parece fazer sentido, afinal será um dos homens mais influentes e poderosos do planeta.

Trump aparece posicionado sobre outras quatro imagens, sendo elas um gráfico com tendência de alta, o símbolo do $ (cifrão), um foguete bem destacado e um nariz.

Quanto ao cifrão e ao gráfico com tendência de alta, podemos esperar uma melhora nos indicadores econômicos dos EUA, pois esses símbolos estão abaixo de Trump e a seta do gráfico aponta para um perfil de cidade tipicamente estadunidense.

Logo à direita de Trump, temos um foguete bem destacado, uma provável referência ao aliado e braço direito Elon Musk, dono da SpaceX, que provavelmente exercerá também uma posição de destaque no ano que vem. Abaixo de Trump, aparece a imagem de um nariz, algo que pode estar ligado ao imposto sobre o carbono, acerca do qual Trump já se posicionou contrariamente antes.

Trump também é o elemento que mais está alinhado ao planeta Saturno, algo que não se repete com nenhuma outra imagem da área central da capa, a não ser um certo rosto que comentarei a seguir. Seria isso proposital?

A presença desse planeta parece destoar da proposta da capa, que é apresentar assuntos que pertencem a esse mundo, como todos os demais ícones e gravuras da imagem.

Mas como o planeta Saturno apareceu na capa, vamos explorar as possibilidades e mencionar algumas curiosidades acerca dele.

Saturno também é uma das outras representações de Satanás, sendo conhecido como o deus que devorava os próprios filhos, a fim de se perpetuar no poder, conforme o mito romano.

Segundo teoria alegadamente atribuída a uma elite esotérica, esse planeta abriga o chamado “cubo” e é conhecido como o planeta-prisão dos antigos caídos. Acredita-se que pessoas muito poderosas e influentes desejem libertá-los, por meio de portais abertos por colisores de partículas como o CERN.

Embora isso pareça loucura, o texto de Apocalipse 9:1-11 menciona algo que é compatível com a abertura de um portal para uma outra “dimensão”.

Além disso, durante uma entrevista coletiva em 2009, Sergio Bertolucci, Diretor de Pesquisa e Computação Científica do CERN, fez a seguinte declaração: “O Grande Colisor de Hádrons poderia abrir uma entrada para uma dimensão extra, e dessa porta pode sair alguma coisa, ou nós podemos enviar alguma coisa por ela”.

A presença de Saturno no topo da imagem, e acima de qualquer outro elemento, não é obra do acaso, pois tudo foi pensado com bastante cuidado. O fato de ele estar no topo do círculo pode querer indicar quem é aquele que está em “eminência” e no “controle” dos eventos mundiais, pelo menos na visão da “elite” global.

Isso posto, estaria Trump alinhado com Saturno por uma mera coincidência ou a revista realmente desejou dizer algo para as mentes mais treinadas como a sua, que ainda continua firme na leitura da análise?

Como eu disse antes, existe um outro rosto por trás de Trump (o nariz indica a posição) e igualmente alinhado com o planeta Saturno. Seria esse homem Elon Musk, o principal cabo eleitoral de Trump na últimas eleições? Veja os dois olhos, o nariz e a boca na imagem a seguir.

É possível que se trate mesmo de Musk, uma vez que outros importantes players globais já estão identificados na capa (marginalizados). Além disso, identificamos na área do rosto a presença das referências aos ramos de negócio do multimilionário e à fortuna dele, como o veículo elétrico, o foguete espacial e os dois símbolos do cifrão ($). Observe a imagem a seguir e tire as suas próprias conclusões:

Outro possível candidato é o homem chamado Jared Kushner, genro de Trump e ex-conselheiro sênior da Casa Branca. Este nome vem sendo objeto de especulação há alguns anos, especialmente por estar associado ao prédio número 666, localizado na Quinta Avenida, em Nova York, e à construção de acordos que normalizaram as relações entre Israel e vários países árabes, como Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos, com os chamados Acordos de Abraão.

Seja como for, não estou sugerindo que o rosto por trás de Trump pertença ao anticristo e nem que Trump, Elon ou Jared o sejam, mas apenas apresentando possíveis candidatos que possam corresponder ao rosto misterioso colocado pela The Economist.

Observando novamente a imagem da capa, porém agora com um relógio analógico sobreposto, encontraremos Xi localizado às 1h30, Putin às 4h, Jane Austen às 6h, Volodymyr Zelensky perto das 8h e Ursula von der Leyen às 09h30.

Se levarmos em conta que o relógio analógico exibe 12 horas e que um ano tem 12 meses, considerando o número 1 como janeiro, 2 como fevereiro e dessa forma até dezembro, poderíamos supor que a revista está sugerindo uma ordem cronológica para que os eventos aconteçam? Se você vir alguma outra fonte expondo a mesma teoria, peço que informe isso na área de comentários.

Se isso for verdade, teríamos que algo muito importante envolvendo o Xi e a China pudesse acontecer já em janeiro. Em abril, seria a vez de Putin; em junho, algo relacionado a Jane Austen; em outubro, algum tipo de queda ocorreria no Japão, uma vez que o símbolo do Iene (moeda japonesa), aparece ao lado de uma seta que aponta para baixo.

Em relação à Jane Austen, o que motivou a revista The Economist a exibi-la na capa com as previsões para 2025? Ela foi uma importante escritora inglesa, sendo considerada por muitos uma escritora à frente de seu tempo, tendo criado obras atemporais e consagradas.

Algumas pessoas são lembradas por causa de grandes realizações ou por coisas marcantes que elas falaram. Jane Austen morreu aos 41 anos, após desenvolver a doença de Addison, a qual ocasiona um déficit de produção, pelas glândulas suprarrenais, de certos hormônios. Suas últimas palavras antes de falecer em 18 de julho de 1817 foram: “Não quero nada mais que a morte”.

Qual o verdadeiro motivo de esta mulher ter aparecido na capa? Teria sido a frase agora há pouco referida? Se sim, acontecerá algo que fará as pessoas desejarem o mesmo?

Ela também é autora do clássico “Orgulho e preconceito”, que mais tarde inspirou Seth Grahame-Smith, autor, diretor e produtor de cinema e TV, a produzir “Orgulho e preconceito e zumbis”.

Espero que não seja algo relacionado a zumbis em 2025, embora encontremos na Bíblia referências que podem se referir ao tema, como Isaías 9:19-20, Zacarias 14:12-13 e Apocalipse 9:6.

Seja como for, é curioso que essa importante escritora do passado tenha ganhado espaço na capa, exatamente sobre as 6 horas, o que equivaleria ao mês de junho, segundo proponho.

A outra mulher presente na capa é a já mencionada Ursula von der Leyen, uma política alemã e atual presidente da Comissão Europeia desde 2019, sendo este o cargo mais importante da União Europeia, responsável pelo controle da agenda política da Comissão.

Ela aparece sobre os símbolos de uma cerca de tela, uma parede de alvenaria, o carro elétrico com a bateria pela metade e do trifólio (símbolo da radioatividade), em forma de olho para fazer par com o outro olho da capa. Este último símbolo enigmático pode sugerir que a Europa visará empreender uma corrida nuclear em 2025, a fim de encarar as crescentes ameaças, especialmente as advindas da Rússia.

A presença dos muros e cerca logo abaixo da figura de Ursula von der Leyen parece indicar que o continente Europeu endurecerá as medidas para impedir movimentos migratórios, isso na melhor das hipóteses.

O carro elétrico com a bateria pela metade dá a entender que o setor perderá fôlego em 2025, pelo menos na Europa. Vale mencionar que um carro elétrico foi exibido na capa do ano anterior, porém com a bateria ainda cheia.

Outro elemento também presente na capa da penúltima edição é a urna. Se no ano passado, a revista a exibiu como destaque, sem danos, e ligada a uma ampulheta, para dar uma ideia de que aquela condição tinha prazo para acabar, em 2025 vemos a mesma urna já bastante avariada, sem destaque e cédulas de papel no interior. Observe:

A urna com cédulas dentro normalmente aponta para o processo de eleição ou a própria democracia. O fato de a revista “prever” que a urna estará trincada em 2025 pode indicar que a democracia será alvo de ataques bem sucedidos em algum local do planeta. O tempo responderá.

Agora observe o seguinte símbolo:

Comentarei agora o que pode ser um retrato de uma enorme explosão do tipo nuclear, vista de uma longa distância. É consenso que a Rússia seja hoje a maior ameaça nesse sentido, em razão de suas inúmeras advertências contra a Ucrânia e outros países do Ocidente, bem como da política de afrouxamento da doutrina militar de emprego de armas nucleares.

Além disso, Putin aparece na capa posicionado a nordeste da figura da detonação nuclear, da mesma forma que Moscou está posicionado em relação a Kiev. Sobrepondo os dois cards da revista em um mapa, teremos a imagem a seguir:

Não sei dizer se alguém mais ventilou tal teoria, mas parece ser bastante plausível, uma vez que Rússia e Kiev travam nesse momento a maior guerra em andamento no mundo. Uma explosão dessa magnitude marcaria o início formal da 3ª Guerra Mundial, embora já estejamos nela.

O mundo em 2025, segundo a capa, ainda reserva outras surpresas desagradáveis e desafios que poderão levar a sociedade a um grande colapso e até mesmo a um eventual “The Great Reset”.

Segundo Tom Standage, o editor da The World Ahead 2025, foram incluídos na arte da capa “cards” que referem uma tempestade solar desafiadora, a descoberta de textos antigos perdidos e até uma possível pandemia global. Essa informação está no site oficial da revista, item 10. Life of surprises do link:

https://www.economist.com/the-world-ahead/2024/11/18/tom-standages-ten-trends-to-watch-in-2025

Uma tempestade solar importante pode causar uma série de efeitos significativos na Terra, tanto no ambiente tecnológico quanto no natural. Esses efeitos resultam de partículas energéticas, radiação e campos magnéticos expelidos pelo Sol em eventos conhecidos como explosões solares (flares) e ejeções de massa coronal (CMEs).

Uma explosão solar mais significativa pode causar interferência em redes de comunicação, impactos em redes elétricas, danos a satélites, ameaças à aviação, desorientação de animais em suas migrações, dentre outros, além dos potenciais e enormes prejuízos decorrentes desses efeitos.

O fenômeno já foi registrado no passado, como no caso do “Evento Carrington”, em 1859, mas sem causar estragos significativos, em razão de a civilização, naquele período, não possuir os recursos tecnológicos e sensíveis atualmente disponíveis. Só nos resta aguardar para ver se as fontes da revista The Economist acertam mais essa.

Em relação à pandemia referida por Tom Standage, o símbolo utilizado pela capa foi o da seringa. Repare que ela aparece à esquerda do globo que tem o fundo “vermelho” e está preenchida também com a cor vermelha, porém estranhamente na área atrás da rolha de retenção. É curioso também que a seringa já pareça estar vazia na área do corpo, logo à frente da rolha de retenção (Stopper).

Acerca do controverso tema das seringas, que ameaça até mesmo o já cambaleante direito à liberdade de expressão, pois para isso tramita o PL 105/2021, tire você mesmo as suas conclusões. Eu já tenho as minhas e não posso compartilhá-las aqui.

Com a análise finalizada, recomendo fortemente ao leitor dedicado que busque o Criador e se apegue ainda mais a Deus. É bíblico que as tribulações virão sobre o mundo, e isso até que venha Jesus Cristo, o Senhor da Glória e Rei dos reis da Terra, até que ocorra a nossa reunião com ele (2 Tessalonicenses 2:1-3).

“Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira, a fé que vocês têm, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue firme. E assim vocês receberão aprovação, glória e honra, no dia em que Jesus Cristo for revelado.” (1 Pedro 1:7 – NTLH)

Glória a Deus por isso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *