Em meio a tantas crenças, como saber qual a verdadeira?

Segundo o Boletim Internacional de Pesquisa Missionária, preparado por David Barrett, existem mais de 10.000 crenças no mundo. Esse é um cenário extremamente complexo e que confunde as pessoas que possuem uma pré-disposição para ter fé.

Para mim a Palavra de Deus está na Bíblia. Um muçulmano, porém, dirá que o Alcorão é o livro verdadeiro. Os espíritas, no entanto, fundamentam a sua crença no que escreveu Allan Kardec. Os budistas seguem os ensinamentos de Buda e assim sucessivamente.

Todas as escrituras tidas como sagradas apresentam algumas semelhanças de um modo geral, pois falam sobre uma divindade (ou várias), regras de conduta, plano de salvação, princípio e fim, etc.

Diante de tal quadro, é inevitável perguntar: “quem está falando a verdade?”

Se existe um Deus criador de todas as coisas, e se Ele deseja ser conhecido, é natural que deva existir também uma Escritura contendo informações sobre esse Deus e é fundamental que essa Escritura contenha elementos únicos, capazes de provar que a sua autoria é mesmo divina. Para a nossa sorte, Deus nos deu essa garantia por meio da revelação de fatos futuros, os quais os homens não poderiam prever:

“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade.” (Isaías 46:9-10)

O conhecimento preciso de fatos futuros é algo desconhecido para os homens, mas não para Deus. Dentre todos os escritos, apenas a Bíblia Sagrada revela de forma incrivelmente precisa informações acerca do futuro, as quais podemos comprovar historicamente ou mesmo vivenciar nos dias atuais.

“E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la.” (Jeremias 1:12)

“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19).

“Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.” (Deuteronômio 18:22)

Se você concorda com o fato de que o homem não tem domínio e conhecimento algum sobre o futuro, mas apenas uma mera expectativa de como serão as coisas, então você deve concordar com o fato de que há verdadeiramente um Deus que revela os seus planos e o futuro aos homens, e que isso o fez na Bíblia Sagrada.

Tudo o que acontece hoje, a saber: o avanço exponencial da ciência, a globalização e multipolarização do mundo, o surgimento de blocos econômicos, aumento da iniquidade, aparecimento de falsos profetas e falsos Cristos, pestes, guerras e rumores de guerras, dentre outros, é cumprimento da profecia bíblica.

A seguir, alguns exemplos de profecias já cumpridas:

Daniel 2:1-49

Nesse texto, Deus revelou os reinos que dominariam sobre a humanidade desde a Babilônia até o estabelecimento do reino do Messias por meio de um sonho a Nabucodonosor. Em sonho, o rei Nabucodonosor visualiza uma estátua de um homem com aspecto terrível, com cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e barro. Sem saber o significado, o rei manda chamar à sua presença todos os magos, astrólogos, encantadores e os caldeus para que declarassem o sonho e também a própria interpretação. Obviamente nenhum deles foi capaz de fazer isso. Chegando a Daniel a notícia de que todos aqueles homens e todos os sábios seriam mortos, incluindo o próprio Daniel, este pede um tempo para o rei, a fim de que pudesse entregar a ele o sonho e a interpretação. Reunido com seus amigos, começou a orar e obteve de Deus a revelação, a qual foi transmitida ao rei da Babilônia, fato que o impressionou, o que o levou a elevar Daniel e seus amigos a altos postos de comando naquele império.

Os reinos que se levantaram após a Babilônia, a cabeça de ouro na estátua, são: Medo e Pérsia (peito e braços), Grécia (ventre e coxas), Roma (pernas), e finalmente o mundo multipolarizado (pés formados por ferro e barro), significando que nenhuma nação consegue prevalecer sobre a outra, embora algumas sejam fortes e outras fracas. Depois desses reinos, finalmente será estabelecido o reinado do Messias sobre todo o mundo, representado pela pedra lançada aos pés da estátua.

Amós 9:14,15

“Eis que vêm dias”, diz o Senhor, “em que o que lavra virá logo após o que colhe, e o que pisa as uvas virá logo após o que lança semente. Os montes destilarão vinho, e todas as colinas se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de Israel. Eles reedificarão as cidades destruídas e nelas habitarão. Plantarão vinhas e beberão o seu vinho; farão pomares e comerão dos seus frutos. Eu os plantarei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, nunca mais serão arrancados”, diz o Senhor, seu Deus.” (Amós 9:13-15)

O texto fala sobre a promessa de fim do cativeiro do povo israelense e reconstrução de Israel, além da transformação daquela pequenina nação em uma grande nação (mudança da sorte), da qual outras nações comeriam de seu fruto. Promete ainda o texto que o povo de Israel jamais será arrancado de sua terra.

Essa profecia foi escrita por volta de 801 antes de Cristo e seu cumprimento começou no dia 14 de maio de 1948, quando Israel voltou a ser oficialmente uma nação. Para se ter ideia do peso da profecia, que diz que o povo de Israel jamais será arrancado de sua terra, embora Israel tenha se envolvido em pelo menos 10 grandes conflitos após a sua refundação até hoje, nunca perdeu uma grande batalha e se mantém firme em seu pequeno território do tamanho aproximado do estado de Sergipe, cercado por inimigos que desejam a sua destruição.

Exemplo disso foi aconteceu com a Guerra árabe-israelense, iniciada no dia seguinte ao da refundação de Israel, quando uma coalizão de países árabes constituída por Egito, Iraque, Síria Transjordânia, Líbano, Arábia Saudita, Iemen e forças expedicionárias árabes de vários países enviou uma força de 65 mil soldados para exterminar Israel, que sequer possuía um exército oficial. Às pressas, Israel conseguiu formar um exército composto por 20 mil soldados, dentre homens e mulheres, os quais lutaram bravamente, repeliram o ataque e venceram o conflito, contra todas as expectativas.

Outra tentativa de aniquilamento de Israel aconteceu em 1967 com a chamada “Guerra dos 6 dias”. Dessa vez Egito, Síria, Jordânia e Iraque, apoiados por Kuwait, Líbia, Argélia e Sudão concentraram 550.000 soldados próximos às fronteiras de Israel, cuja força na época era de quase 100.000 soldados treinados mais 150.000 reservistas. Através de um incrível trabalho de inteligência, e sabendo que seriam atacados em junho de 1967, atacaram primeiro e em apenas 6 dias, Israel já havia destruído mais de 950 aviões de combate do Egito, acabando com praticamente toda a força aérea daquele país, capturando também toda a península do Sinai, sendo devolvida mais tarde mediante um acordo.

Um outro exemplo de que a profecia bíblica não pode falhar aconteceu com o desfecho da Guerra do Yom Kippur ou Dia do perdão, em 1973. Nessa guerra, Egito, Síria, Jordânia, Iraque, Arábia Saudita, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos e até Cuba e Coréia do Norte enviaram uma impressionante força de um milhão de soldados para invadir o pequeno país de Israel por todos os lados, que contava na ocasião com 400.000 soldados, mas dos quais 70% estavam de licença para o feriado do Yom Kippur. Ao terceiro dia de guerra, os israelenses chegaram mesmo a pensar que haviam perdido a guerra, porém a partir do 4º dia, começaram a se recuperar e, em apenas surpreendentes 14 dias de guerra, já estavam combatendo dentro do território inimigo.

A fim de provar que a “sorte” daquele país mudou, segundo a profecia, seguem alguns dados sobre Israel, um país tão pequeno, mas que consegue se destacar e superar até mesmo grandes nações em vários indicadores:

– População: 8.215.300
– Área: 22.145 km² (tamanho aproximado de Sergipe)
– 26ª economia do mundo
– IDH altíssimo de 0,89 (18º no mundo)
– 10º país mais inovador do mundo, segundo a revista Forbes. Brasil é o 66º.
– 3º país cientifico e tecnologicamente mais avançado do mundo.
– 4,6% do PIB investido em desenvolvimento de tecnologia (Brasil investe entre 0,55 e 0,8%)
– Parque de tecnologia rivaliza apenas com o vale do cilício, na Califórnia (EUA)
– 1° do mundo em número de doutores, mestres, viajantes internacionais, publicação de livros, teses e leitores.
– Líder em manipulação da água
– Líder mundial em pesquisa e desenvolvimento agrícolas
– 6º maior exportador de armas (responde por 10% do volume total no mundo)

Quanto à parte da promessa que diz “plantarão pomares e comerão dos seus frutos”, Israel, apesar de possuir um solo predominantemente desértico e árido, cumpre fielmente essa profecia, cultivando cítricos (abacaxi, laranja, limão e kiwi), bem como goiaba, abacate, banana e manga. Israel é um dos líderes mundiais em produção de citrinos frescos, incluindo grapefruit, tangerinas e “pomelit”. Também produz tâmaras, maçãs, pêras cerejas, ameixas, nectarinas, morangos, pêra espinhosa (tzabbar), caquis, nêsperas (shesek) e romãs. Israel é o segundo maior produtor de nêsperas do mundo.

Quanto às vinhas, Israel possui vinhedos por todo o país, o que faz daquela nação uma grande exportadora do mercado mundial.

Na pecuária, por ser uma terra que “mana leite e mel”, as vacas de Israel são as maiores produtoras de leite do mundo, alcançando uma média de 10.000 litros por animal em 2009, segundo dados publicados em 2011 pelo “Central Bureau of Statistics”, superando a produção dos Estados Unidos, Japão e a União Europeia, e isso tudo mesmo tendo apenas 20% da superfície constituída por terra fértil. Israel também possui mais de 100 mil apiários produzindo mel de qualidade e vem conseguindo manter o número de abelhas estável, apesar do declínio da população de abelhas em outros países.

Isaías 35

Nesse texto, escrito por volta do ano 700 antes de Cristo, o profeta Isaías fala, inspirado por Deus, f

sobre o florescimento do deserto e o consequente estabelecimento do reino do Messias, dentre outros assuntos relacionados.

Observando a situação atual de Israel em relação ao assunto, constata-se que as flores estão presente por toda aquela nação, seja decorando as cidades, seja em espaços reservados para a produção em larga escala. Israel é atualmente um dos líderes mundiais na produção de flores e o segundo maior exportador para a União Europeia, perdendo apenas para a Holanda, que é referência mundial nesse segmento. Para se ter ideia da poder da Palavra de Deus, que disse que o deserto floresceria abundantemente, Israel foi o primeiro país a vender flores nas feiras da Holanda, um feito alcançado no final da década de 1970. Israel é considerado hoje o líder mundial na produção de flores cultivadas em clima quente e seco, cumprindo assim a profecia bíblica, mais uma vez de forma incontestável.

Centenas de outras profecias bíblicas já foram cumpridas ou estão a caminho do cumprimento, isso para que todos saibam onde encontrar a verdadeira Palavra de Deus.

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